Em uma grande Fábrica de cerâmica se fabricam várias peças diferentes, os enfeites, os cestos, estatuetas, louças variadas, fruteiras, e entre elas estão os vasos.
Então vamos contar a história do vaso, sua trajetória de simples massa crua até ser um belo vaso de adorno, útil numa casa ou em outro lugar que ele possa ser usado.
Na 1ª fase :
Nesta fase, o vaso é apenas uma massa, seja ela de barro, argila ou outro material, junta-se água e mexe-se até adquirir o ponto certo, depois que já está pronta, ela é colocada em moldes e ficam secando de um dia para o outro. No outro dia, se a massa estiver completamente seca, então é retirada da forma para prosseguir a etapa seguinte, muitos vasos ao serem desenformados quebram-se e voltam à ser massa.
Na 2º fase:
O vaso vai para a seção de rebarbas e com uma faca fina e afiada é retirado todo o excesso de massa que há em volta do vaso, na borda e no fundo, alguns vasos não passam desta seção, abrem rachaduras e vão para serem massa novamente.
Na 3º fase:
Os vasos são encaminhados para a seção de esponja, eles são lavados com uma esponja e um balde de água, esfrega-se as peças delicadamente para tirar qualquer excesso de massa que possa ter sobrado da secção anterior, o vaso tem que ficar completamente liso, nesse processo muitos vasos abrem furos e são encaminhados à secção de colagem para se tapar os furos e depois que secam voltam para à secção de esponja.
Na 4ª fase:
Os vasos vão para um grande forno, muito quente para que eles possam secar totalmente e assim prosseguir para a próxima seção; porém, dentro do forno há vasos que racham, estouram e já não tem como consertá-los. A massa dura e seca não presta mais, ele é quebrado e jogado num depósito junto com tantos outros na mesma situação, depois um caminhão vem buscá-los para servirem de aterro em Obras de Construção Civil.
Na 5º fase:
Os vasos vão para a seção do verniz, eles recebem um banho de verniz antes de serem pintados, alguns vasos estalam, formam pequenas rachaduras, eles continuam para serem pintados, mas são vendidos como peças de 2ª mão, sem muito valor, outros ficam apenas craquelados e por fim os vasos são pintados, com desenhos e formas, muitas cores mescladas e brilhantes, pintados por mãos artísticas, que usam de toda criatividade e imaginação para realçar sua beleza.
Na 6ª fase.
Depois dos vasos estarem completamente secos da pintura, eles vão para a seção de embalagem, são embalados cuidadosamente com um plástico protetor e são colocados em caixas individuais para garantir que não se partam até o seu destino. Esses vasos que passam por todas as fases e permanecem "perfeitos", são vendidos como artigos de primeira, de categoria, com um valor muito superior aos outros que não tem a mesma qualidade.
Isso não é uma história de conto de fadas, é uma história real de alguém que já trabalhou numa Fábrica de Cerâmica, que passou pela experiência de acompanhar o processo do vaso em cada secção e adquiriu esse conhecimento. Essa é a minha história!
Ao ler e meditar nesta história, fiz uma reflecção, como Deus cuida de nós, quando um vaso se quebra ou se racha ou está danificado, todos o consideram inútil, sem proveito.
ResponderEliminarMas Deus, não joga o vaso fora, trabalha nele, molda segundo o seu querer, Ele é poderoso para fazer desse vaso inútil sem valor, em um vaso precioso
Cabe-me a mim sujeitar-me humildemente, deixar ser moldada pelo Oleiro. ( Deus)
Ele também está nos modelando e nos transformando a cada dia á Sua imagem. Ele está trabalhando em nós e nos refinando para que a beleza Dele seja vista em nós. Que honra!!