Angola - História de vidas - vivendo e aprendendo
Todas as vezes que mudamos de
País encontramos muitos desafios diferentes de todos que já vivemos e que provam o nosso
espírito, a nossa fé, a nossa capacidade e o nosso amor em servir, mas uma coisa muito importante
aprendi em minha vida; a base da mulher de Deus, da mulher Virtuosa é o temor
ao Senhor, ela edifica a sua vida sobre a "Rocha" que é Jesus e não se abalará,
pois confia em Deus sobre todas as coisas e crê sempre que tudo coopera para o bem daqueles
que amam a Deus.
Depois dos últimos acontecimentos, coisas incríveis foram acontecendo, procurei o Grupo da Mulher V na qual eu
faço parte para conhecê-lo e interagir nas atividades do mesmo. Quando participei
na primeira reunião mensal fui muito bem recebida por todas, como eu cheguei de
um país diferente, era a minha vez de contar as experiências que tive e assim poder acrescentar algo mais na vida das mulheres maravilhosas que estava conhecendo e logicamente também desfrutar do que cada uma delas poderia partilhar comigo com suas histórias de vida. Logo me apercebi de como aquelas mulheres
eram guerreiras, batalhadoras, e de como a cada dia lutavam para o sustento da seus lares, na criação dos seus filhos, na conversão de seus maridos e familiares, mulheres que aprenderam a se
valorizar, lutar pelos seus sonhos e fazer a diferença na vida das pessoas ao seu redor.
Mulheres que inspiram, com seus testemunhos, dedicação e entrega, e pude perceber ainda mais que quando vivemos as nossas atividades em grupo em que todas se empenham dando o seu melhor, os resultados são evidentes e maravilhosos.
O Grupo Godllywood faz várias
visitas em hospitais, presídios, lares de crianças, lares de idosos, palestras
e passeatas contra a violência doméstica, também evangelização e trabalho de
acompanhamento, estudos bíblicos, almoços, jantares e chás beneficentes. Em uma dessas visitas que eu participei no Lar de crianças, conheci várias meninas que contaram suas histórias e o que mais me chamou a
atenção foi observar a pouca idade de cada uma delas, mas com uma maturidade; pequenas meninas-moças, falando sobre a destruição de suas famílias, as doenças, como
a sida, o paludismo, a tuberculose, os vícios de seus pais e irmãos, a miséria, pais que abandonam o lar e tantas outras
coisas que crianças em outras partes do mundo não saberiam nem dizer o que é, e elas souberam explicar a causa e os resultados com detalhes impressionantes. Neste Lar fizemos orações, acompanhamento, doamos
alimentos e necessidades básicas, muito carinho e atenção e é maravilhoso ver a
recompensa através da alegria de cada uma delas, que confessaram com suas
próprias palavras que éramos diferentes de outros grupos que também as visitavam. Elas fizeram uma apresentação de uma dança muito popular em Angola
(kuduro), que gracinha e diferente também.
Tive a oportunidade de trabalhar e conhecer mais de perto o jeito típico dos angolanos , seus costumes, suas lutas diárias, suas famílias. Conheci pessoas que fizeram parte das minhas experiências (minha querida filha Jessy) e tantas outras pessoas maravilhosas. Conheci a Ilha do Mussulo que é linda, águas tranquilas, areia fofa e com um por do sol lindíssimo, o Shopping Belas tem até pista de patinagem no gelo, o Bela Business Park é um condomínio Empresarial super moderno, feira de artesanato, a feira informal e tantos outros lugares que guardo como doces momentos...
Deixo aqui um desses momentos captadas em video das crianças (do lar) dançando...
Deixo aqui um desses momentos captadas em video das crianças (do lar) dançando...
Olá Sílvia, como vai? Você ainda está em Angola? Eu cheguei por aqui a pouco tempo. Se quiser trocar mensagens, estou no blog: www.brunaamantino.blogspot.com
ResponderEliminarSuper Beijos