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O Perfeito Sacrifício - V

“O sentido mais profundo do dízimo é que os cem por cento pertencem totalmente a Deus e quando Lhe devolvemos os dez por cento, estamos assumindo o privilégio de poder usar os outros noventa. Tudo pertencia a Deus até que a primeira porção, o dízimo, houvesse sido oferecida e aceita em lugar do todo. Só então o homem podia usar os demais 90% para si.”
Por isso tem de ser os primeiros dez por cento! Você recebe o dinheiro que é de Deus. Se mexer no que é de Deus, está mexendo no que não é seu, por isso em Malaquias 3:8 Ele chama de ladrão aquele que não traz o dízimo. Então, quando você entrega os primeiros dez por cento, recebe o direito de utilizar os 90% restantes e de se beneficiar da promessa feita nos versículos 10, 11 e 12 de Malaquias 3. Eu, sinceramente, acho isso o máximo. É maravilhoso ter a oportunidade de fazer essa parceria com Deus.
Deus não quer seu dinheiro, Ele quer a sua fidelidade. Quando você recebe o dinheiro e tem uma porção de contas para pagar (como todos nós temos) e uma porção de coisas para comprar (todos temos, também). O que faz primeiro? Qualquer um usa o primeiro dinheiro naquilo que é mais importante e urgente.
Quando você paga tudo e, se sobrar, dá o dízimo, isso não é dízimo. Porque você disse para Deus que tem coisa mais importante do que Ele. Agora, quando o primeiro dinheiro que você sacar do seu salário vai para Deus, você está dizendo que nada na sua vida é mais importante do que Ele. É um ato de amor, de respeito e de fidelidade. Quando levamos dinheiro ao Altar para o crescimento da obra de Deus, apenas estamos materializando o que já somos. O dizimista é o próprio dízimo. O ofertante é a própria oferta.
O Livro " O Perfeito Sacrifício " é uma daquelas leituras que considero básicas para nossa fé. Não fala só de trabalho, fala de vários aspectos da vida. E olha o que é um livro bom: pode ter menos de cem páginas, mas o conteúdo é feito de maneira tão aprofundada, que parece se desdobrar enquanto lemos. Recomendo e garanto que aprenderá ainda mais. 

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