Em meio ao materialismo e desumanidade de Israel no período dos juízes, Ana despontou como uma mulher de fé. Da sua casa, nas colinas, ao norte de Jerusalém, ela tinha ido até Siló, o lugar nacional de adoração, mas a tristeza do seu coração e a persistência em sua oração contrastavam profundamente com a corrupção que prevalecia no meio religioso, sob a liderança dos filhos de Eli.
A vida pessoal de Ana era marcada pela angústia de não ter filhos, enquanto se desviava das provocações irritantes de Penina, sua oração mostrou abdicação, ao pedir um filho, que ela viria a entregar a Deus para servi-lo. Ficou evidente que Ana era amada e valorizada por seu marido Elcana, simplesmente por ela ser importante pra ele, tendo filhos ou não, porém a intensidade do amor de um marido dedicado não podia acabar com sua inquietação interior e nem compensar o seu anseio de ter um filho.
O pulsar das emoções em seu desespero, era tão evidente nas orações de Ana a ponto de o profeta Eli acusá-la de embriaguez, mas além de orações e lágrimas Ana apresentou um voto, na verdade, ela fez uma Aliança com Deus; pois prometeu “devolver” a Deus, a vida preciosa que Ele lhe concedesse.
Deus honrou o ato de fé ousado e decidido de Ana, a sua fé foi recompensada e seu filho foi chamado de Samuel, “ouvida por Deus”, ela amamentou a criança pelo tempo necessário, tendo tempo de transmitir a Samuel seu próprio espírito de reverência, devoção e também de unir amorosamente seu filho a ela pelos laços maternos. Ana cumpriu sua promessa ao Senhor, mandou seu filho muito jovem para o meio do corrompido centro de adoração, mesmo que isso parecesse uma insensatez, este foi um ato de sacrifício.
Seu compromisso era com Deus; ela havia combinado com Ele que esta seria sua dádiva, através da sua fé semeou para a formação da geração seguinte. Samuel cresceu e tornou-se um excelente e talentoso profeta, ungiu os dois primeiros reis de Israel, foi um líder espiritual de grande importância que levou a nação a voltar-se para Deus. Sua mãe teve seu papel nesse despertar espiritual quando confiou em Deus, deixando para toda a posteridade um exemplo de devoção determinada em sua maternidade, mostrando que tudo é possível, quando existe fé com atitude, mesmo que pareça loucura.
Ana
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